sábado, 14 de setembro de 2013

Governo inicia negociação com guarda após protestos

O governo municipal iniciou, na tarde da última segunda-feira (9), as negociações com a Guarda Municipal de Betim. A abertura do diálogo aconteceu após a categoria realizar, pela terceira vez, em menos de 15 dias, uma paralisação de 24 horas para cobrar da prefeitura um posicionamento sobre a campanha salarial e a reivindicação por melhores condições de trabalho.

Segundo o presidente do Sindicato do Guardas Municipais de Minas Gerais (Sindguardas/MG), Pedro Ivo Bueno, a reunião foi produtiva. “Conseguimos um canal direto com a prefeitura para encaminharmos nossas demandas, tanto que, na próxima reunião, agendada para esta sexta (13), vamos apresentar nossas propostas”, explicou Bueno.
De acordo com a secretária de Gabinete, Zizi Soares, algumas demandas da categoria serão atendidas. “Vamos ajudá-los a firmar convênios junto à Polícia Militar e com o governo federal para buscar melhorias da infraestrutura de trabalho dos guardas. Além disso, estamos providenciando o remanejamento da superintendência da guarda, que, hoje, funciona no prédio da prefeitura, para o parque de exposições. Isso vai facilitar o acesso e a saída das viaturas”, disse Zizi.
Principais reivindicações
Na reunião agendada para esta sexta (13), a categoria vai apresentar ao governo uma proposta de reajuste salarial que, conforme Pedro Bueno, terá baixo impacto nos cofres municipais.
O objetivo é aumentar o vencimento de R$ 1.154 para R$ 1.700. Para isso, vamos propor a extinção de alguns cargos e a realocação de frotas, dentre outras medidas”, explicou Bueno.
Já a implementação do plano de carreira da categoria – uma das principais reivindicações dos guardas – deve ser discutida a partir de 2014. “Na conversa que tivemos na segunda (9), a categoria entendeu que, em função da atual situação financeira da prefeitura, não temos como atendê-los de imediato. Mas, a partir do ano que vem, iniciaremos os estudos para a possibilidade da implementação do plano de carreira para a categoria”, finalizou Zizi.
Protesto
FONTE: JORNAL O TEMPO

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